Bem sei que ando a abusar com a quantidade de posts sobre
cães, mas se outros bloggers podem falar dos seus filhos e dos seus lulus, não
poderei eu ter um inusitado orgulho na minha matilha de rafeiros?
E demais a mais tenho mesmo de mostrar os três selvagens que
vivem em minha casa.
Este é o Lucas (o nome fazia parte de um plano que se gorou
para ter 4 cães evangelistas):
É filho da Justiça. Não, não estou a falar em sentido
metafórico, a mãe dele era uma serra da estrela abandonada que foi adoptada por um Tribunal perto do Porto, onde acharam por bem dar-lhe esse nome. Como tinham
medo que ela e o Pirata (o lindíssimo rafeiro namorado dela) fossem envenenados
durante o fim-de-semana, pediram-me para os adoptar. Este casal já morreu de
velhice, resta este descendente deles.
Este é o Fiat Uno:
O nome surgiu porque a santinha já tinha uma cadela chamada
Mercedes e um cão que respondia pelo nome de Jaguar. Como queria continuar no
ramo automóvel, sugeri que escolhesse o nome de um carro mais modesto. Quando foi adoptado era um cachorrinho pequenino e
inofensivo. Mas entretanto desenvolveu um viciozito de boca: gostava de
trucidar ovelhas. De forma que teve de ser despejado da quinta da minha mãe e
foi viver para minha casa.
Este pequerrucho é o Rex (não fui eu quem o baptizou):
É o mais velho destes três. A minha amiga Lusty diz que,
apesar do tamanho, parece um rotweiller – eu chamo-lhe rotweiller bonsai. Dos 3, é quem realmente tem espírito de macho alfa: é sempre o primeiro a comer e com ele os outros não brigam - não fosse a diferença de tamanhos e ele tratava-lhes da saúde.
Também tem um viciozito de boca: um dia alguém deixou o
portão aberto, o que foi aproveitado por ele e pela Justiça para levarem a cabo
a grande chacina de galinhas da vizinha. Resultado: pagámos cerca de 150 euros
em frangos. Costumo dizer que provavelmente pagámos acompanhamento e sobremesa,
mas como a responsabilidade era nossa, pagámos e não bufámos.
Seria de pensar que tenho aqui uma verdadeira alcateia de
lobos defensores da minha casa. Pfff! Os gajos ladram mas não mordem (excepto
ovelhas, galinhas e gatos). Impõem respeito apenas pelo tamanho, porque estou
convencida de que se alguém tentar entrar no meu jardim pode realmente sentir-se
agredido, mas apenas pelas lambidelas destes adoráveis cabrõezitos.
Já só falta falar de 5 ou 6 cães … ahahah Nã… Depois deste
post vou tentar controlar-me (eu disse tentar, não prometo nada).