quarta-feira, 8 de maio de 2013
Vicissitudes da vida conjugal
A 1ª coisa que ele me disse naquela manhã foi “Roubaram os dragões!” “Roubaram o quê?”, perguntei eu. “Os dragões, roubaram os dragões”,
repetiu ele com uma indisfarçada perturbação na voz.
Inicialmente, pensei que se referisse a alguma estátua de
dragões do meu fêcêpê. Mas o moço é benfiquista, não se deixaria abalar por
isso.
“Mas que dragões é que
roubaram, homem?”, perguntei eu já dominada pela impaciência. “Os dragões da khaleesi”, esclareceu. “Diz-me a verdade: ela consegue recuperar os
dragões?”
Aí percebi: ele deixou-se contagiar pela minha febre pela
Guerra dos Tronos, mas como começou há pouco, tem visto a série de empreitada.
Na noite anterior, viu 5 episódios seguidos e deitou-se depois de mim. Pelos
vistos, parou no episódio em que desaparecem dragões e até sonhou com aquilo.
Digo-vos, meus amigos, por este andar ele ainda acaba a
torcer pelos verdadeiros dragões.
terça-feira, 7 de maio de 2013
Ainda a canzoada
Bem sei que ando a abusar com a quantidade de posts sobre
cães, mas se outros bloggers podem falar dos seus filhos e dos seus lulus, não
poderei eu ter um inusitado orgulho na minha matilha de rafeiros?
E demais a mais tenho mesmo de mostrar os três selvagens que
vivem em minha casa.
Este é o Lucas (o nome fazia parte de um plano que se gorou
para ter 4 cães evangelistas):
É filho da Justiça. Não, não estou a falar em sentido
metafórico, a mãe dele era uma serra da estrela abandonada que foi adoptada por um Tribunal perto do Porto, onde acharam por bem dar-lhe esse nome. Como tinham
medo que ela e o Pirata (o lindíssimo rafeiro namorado dela) fossem envenenados
durante o fim-de-semana, pediram-me para os adoptar. Este casal já morreu de
velhice, resta este descendente deles.
Este é o Fiat Uno:
O nome surgiu porque a santinha já tinha uma cadela chamada
Mercedes e um cão que respondia pelo nome de Jaguar. Como queria continuar no
ramo automóvel, sugeri que escolhesse o nome de um carro mais modesto. Quando foi adoptado era um cachorrinho pequenino e
inofensivo. Mas entretanto desenvolveu um viciozito de boca: gostava de
trucidar ovelhas. De forma que teve de ser despejado da quinta da minha mãe e
foi viver para minha casa.
Este pequerrucho é o Rex (não fui eu quem o baptizou):
É o mais velho destes três. A minha amiga Lusty diz que,
apesar do tamanho, parece um rotweiller – eu chamo-lhe rotweiller bonsai. Dos 3, é quem realmente tem espírito de macho alfa: é sempre o primeiro a comer e com ele os outros não brigam - não fosse a diferença de tamanhos e ele tratava-lhes da saúde.
Também tem um viciozito de boca: um dia alguém deixou o
portão aberto, o que foi aproveitado por ele e pela Justiça para levarem a cabo
a grande chacina de galinhas da vizinha. Resultado: pagámos cerca de 150 euros
em frangos. Costumo dizer que provavelmente pagámos acompanhamento e sobremesa,
mas como a responsabilidade era nossa, pagámos e não bufámos.
Seria de pensar que tenho aqui uma verdadeira alcateia de
lobos defensores da minha casa. Pfff! Os gajos ladram mas não mordem (excepto
ovelhas, galinhas e gatos). Impõem respeito apenas pelo tamanho, porque estou
convencida de que se alguém tentar entrar no meu jardim pode realmente sentir-se
agredido, mas apenas pelas lambidelas destes adoráveis cabrõezitos.
Já só falta falar de 5 ou 6 cães … ahahah Nã… Depois deste
post vou tentar controlar-me (eu disse tentar, não prometo nada).
sexta-feira, 3 de maio de 2013
Em contagem decrescente para o comunicado de Passos Coelho
E digo-vos que o espero com a mesma ansiedade com que aguardo o comunicado de Zé-Zé Camarinha*: nenhuma, já sabemos que não é para nos dar nada...
*sim, eu vejo o Big Brother falidos
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