Aviso prévio: post sem qualquer interesse (no seguimento da normalidade, portanto), com demasiados insultos e revelador de instintos agressivos. Serve apenas como catarse de frustrações da blogger.
Já aqui falei da Tangerina, uma cadelinha abandonada sem dó nem piedade e acolhida pela minha mãe.
Entretanto, a pequenina cresceu. A puta!
Pois, é. Aquilo é um monstro com um ar cândido e olhos azuis. E é esse ar cândido que me impede de a espancar violentamente.
Há donos de animais que os educam e sabem sempre quando devem dar uma palmada pedagógica, para lhes incutir normas. Não é o meu caso, deixo-os abusarem de forma inequívoca e vivo tranquilamente com as consequências da falta de disciplina da minha "bicheza".
Até a data nunca bati em qualquer animal. E ressalto a expressão "até à data", porque a missão da Tangerina no mundo é testar a minha paciência.
Em consequência da minha conduta permissiva, a cabra com nome de citrino atira-se a mim sempre que me vê. E suja-me toda. E eu resmungo e chamo-lhe cadela má. E a seguir dou-lhe biscoitinhos.
Já os meus pais tentam ministrar-lhe alguma disciplina. Mas debalde, porque se a barregã percebe que está a fazer asneiras, usa uma técnica nunca vista de pedir desculpas, que consiste em espojar-se no chão na frente das pessoas e tentar meter a cabeça pelo meio das nossas pernas (sim, é um cenário lindo). A consequência é que nos enche as beiras das calças de baba. A rameira!
Mas ela só quer brincar e tem um olhar desarmante. A meretriz!
Ora, hoje a grandessíssima putéfia resolveu demonstrar o seu entusiasmo por me ver precisamente quando eu descia as escadas equilibrando nos braços a carteira, um computador, uma pasta atafulhada com processos e um saco com duas tupperwars de melão (que querem? uma gaja precisa de comer).
Assim que ouviu os meus protestos, a facínora rebolou a meus pés.
A consequência foi que os senhores que andam a arranjar a estrada em frente à casa assistiram a uma queda visualmente digna de um acrobata que tenha passeado o charme pela cama da princesa Stephanie.
E eu recolhi os meus pertences e os restos da minha dignidade espalhados pelo chão.
E não lhe bati. À galdéria.
Se eu nunca arriar uma boa sova naquela pega, estou destinada a nunca perder a paciência com qualquer animal.
Já aqui falei da Tangerina, uma cadelinha abandonada sem dó nem piedade e acolhida pela minha mãe.
Entretanto, a pequenina cresceu. A puta!
Pois, é. Aquilo é um monstro com um ar cândido e olhos azuis. E é esse ar cândido que me impede de a espancar violentamente.
Há donos de animais que os educam e sabem sempre quando devem dar uma palmada pedagógica, para lhes incutir normas. Não é o meu caso, deixo-os abusarem de forma inequívoca e vivo tranquilamente com as consequências da falta de disciplina da minha "bicheza".
Até a data nunca bati em qualquer animal. E ressalto a expressão "até à data", porque a missão da Tangerina no mundo é testar a minha paciência.
Em consequência da minha conduta permissiva, a cabra com nome de citrino atira-se a mim sempre que me vê. E suja-me toda. E eu resmungo e chamo-lhe cadela má. E a seguir dou-lhe biscoitinhos.
Já os meus pais tentam ministrar-lhe alguma disciplina. Mas debalde, porque se a barregã percebe que está a fazer asneiras, usa uma técnica nunca vista de pedir desculpas, que consiste em espojar-se no chão na frente das pessoas e tentar meter a cabeça pelo meio das nossas pernas (sim, é um cenário lindo). A consequência é que nos enche as beiras das calças de baba. A rameira!
Mas ela só quer brincar e tem um olhar desarmante. A meretriz!
Ora, hoje a grandessíssima putéfia resolveu demonstrar o seu entusiasmo por me ver precisamente quando eu descia as escadas equilibrando nos braços a carteira, um computador, uma pasta atafulhada com processos e um saco com duas tupperwars de melão (que querem? uma gaja precisa de comer).
Assim que ouviu os meus protestos, a facínora rebolou a meus pés.
A consequência foi que os senhores que andam a arranjar a estrada em frente à casa assistiram a uma queda visualmente digna de um acrobata que tenha passeado o charme pela cama da princesa Stephanie.
E eu recolhi os meus pertences e os restos da minha dignidade espalhados pelo chão.
E não lhe bati. À galdéria.
Se eu nunca arriar uma boa sova naquela pega, estou destinada a nunca perder a paciência com qualquer animal.
24 comentários:
Ahahahah! Pelos nomes que lhe chamaste já vi que não lhe vais bater mesmo!! :P
Falta "Prestadora de Serviços"! Como é que te pudeste esquecer!! Ainda podia surgir uma nacionalidade ou outra, daquelas que quase todos os dias aparecem no Correio da Manhã a dizer que foram apanhadas em bares de alterne e recambiadas, mas depois os anónimos caiam aqui todos, e era uma chatice.
Badameca da cadela, pah!
Os bichos sabem ser falsos... fazem aquele ar de carneiro mal morto quando fazem merda.
Tão fofinha...eu também tenho uma cadela, a minha adora telemóveis, já conseguiu trincar e reduzir a peças dois mas depois elas fazem aqueles olhinhos de cachorrinho abandonado e ficamos sem argumentos, só resta mesmo perdoar... senão te magoaste muito deixa-lá melhores dias virão:)
haha Olá! Desculpa mas não pude deixar de me rir! :) Bem, em definitivo a cadela é mesmo mal comportada. Já pensaste em contactar o Encantador de Cães? haha pode ser que resulte! ;)
Ai o que me ri!
Pronto. Desarma-te. Isso é que é.lol
Note-se que barregã é um termo em claro desuso e que eu estimo.
O resto do post está demais... como tu sabes fazer.
Mas com o insulto "barregã" ficou nos píncaros!
Vá paciência! Ela gosta de ti, que é que queres?
Ahahahha!!
Grande cadela...looool
beijos :))
Assim por alto contei 11 ou 12, digamos, adjectivos. És a minha "heróia", Julie :-)
loooooooooool
Hayley: ahaha Encantador de cães.
Olha que há bichos que sei lá, parece que são a encarnação do diabo sei lá. Tive um cão uma vez que era mesmo qualquer coisa do outro mundo.
hahhahahhahahhahahahhha Oh Julie... já me mijei a rir!!! Tens de lhe dar umas palmadas nas nalgas... mas de vagarinho ok?
MINHA LINDA,Là DIZ O DITADO-CAO QUE LADRA NAO MORDE,LOL.
PELOS VISTOS A FURIA JA PASSOU(sem ter batido portanto)JA LHE DEU UNS BISCOITINHOS E PASSOU A MAO NA CABECINHA DA BICHA E ASSUNTO ARRUMADO(a coça fica para outra vez,nao?)DEIXE A BICHINHA,NA PROXIMA VEZ,FAçA DELA UM SACO DE BOXE,LOL.
P.F.NAO LEVE O MEU CONSELHO A PEITO,EU TAMBEM ANDO A PRECISAR DEITAR A FURIA NO SACO DE BOXE.LOL.BJINHO
Ahahah . :)
E pronto !... Nada como aliviar com uns palavrões ! Vai-se a raiva num instante ! :)))
Outra solução será ir para debaixo de uma ponte de caminho de ferro e berrar o mais alto possível quando passar o combóio ! :)))
... Não acredito que chegue o dia em que a bichinha vai virar sumo citrino ?! :)))
.
Ahahaha! Há bichos assim... num minuto um diabo, no outro um anjinho irresistível!
Pensa assim, um dia destes já tens um planeta no céu (qual cantinho!!!)!
Ah!... acho que a Tangerina é esperta e já descobriu o teu fraco! :))
Beijo!
AL
Eles até sabem que nós não gostamos do que fizeram, só não percebem porquê. Que raio de mal é que tem roer um chinelo ou uma almofada de penas?
Mas se o dono fica zangado, o melhor é atirar-lhe um camião de charme para cima e, com sorte, ainda me dá um biscoito. loool
São terríveis. :)
Querida Julie, nem com todos os palavrões conseguiste retirar ao texto a ternura reciproca, por essa tua grande cadela. :)))
Tens mesmo que a educar, senao vais dar em maluca LOL
Gostas mesmo de animais Julie. Mas talvez uma escola para caninos resulte. AH!AH! Estás feita. Beijos
Já despachaste o namorado para parte incerta?
Desculpa, mas não consegui evitar uma gargalhada, depois de me ter rido ao longo do texto...
Excelentes adjectivos para a dita!
Bloga-mos: ao fim de 9 anos ´+e difícil arranjar desculpa para despachar o moço, eheheh. Ainda por cima, afeiçoei-me a ele, caraças.
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