Parafraseando a Dr.ª Rute Remédios, as opiniões são como as vaginas: cada uma tem a sua e quem quiser dá-la, dá-a. Neste blog, Julie D´aiglemont dá a sua. Opinião, claro. E nem sempre da forma mais respeitosa. Isso ofende a vossa sensibilidade? Então, ide, ide. Ide ler o programa de um qualquer partido de extrema esquerda, que de certeza é mais consentâneo com vossos princípios morais.





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segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Proezas pantagruélicas de Julie

Em apenas 1 hora e meia comi 300 gramas de tremoços e 14 ameixas pretas (cerca de 1 quilo e 200 gramas). Devo confessar que quando ingeria a 12º ameixa, já estava satisfeita. Mas ainda restavam 2... E o meu lema é mais vale fazer mal do que sobrar!
Se eu podia encarar isto como um distúrbio alimentar? Poder podia, mas prefiro encará-lo como um dom.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Separados à nascença (#14)

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Sim, continuo a dar na melancia...

Hoje, AS disse-me: "Com excepção dos orangotangos, não há primata algum que coma tanta fruta como tu".
Por isso...
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quinta-feira, 1 de julho de 2010

Antes & Depois (#3)

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Ainda não são 5 da tarde e já aspirei 1 quilo e 200 gramas de melancia. É esta a dimensão da minha tragédia.
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Esclarecimento: o bebé não sou eu. Eu era muito mais gorda.
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UPDATE: Entretanto já despachei quase um quilo de cerejas...

terça-feira, 1 de junho de 2010

Razão para Julie ter seguido Direito

Quando eu era pequenita, minha santa mãezinha tinha por bem obrigar-me a comer de tudo. Dito assim até parece um bom princípio. Mas não era!!
Não era, porque foi isso que me tornou numa gulosa e rancorosa.
Passo a explicar...
Gulosa, porque hoje em dia não é preciso contar-me histórias para eu comer (pormenor: quando eu era pequena os meus avós maternos contavam-me histórias para eu comer; os meus pais ameaçavam-me com pancada... e não raras vezes concretizavam as ameaças). Eu como, como, como, meus amigos. Eu não como para viver, eu vivo para comer!
Ora, se eu fosse esquisitinha, só gostaria de delicadas iguarias... e como não as há por aí, comeria pouco. Infelizmente, como gosto de tudo (excepto canela e maracujá), tenho sempre alguma coisita à mercê do meu pantagruélico apetite.
A coisa é de tal modo dramática, que dou por mim a fantasiar com a degustação de um pão com queijo como se de faisão se tratasse.
E porque me tornei eu rancorosa? Porque a minha mãe me obrigava a comer tudo e não acreditava que eu não gostasse de nabos. Sim, nabos, esse vegetal tão delicado e saboroso! De forma que, por mais que eu chorasse, obrigava-me a comer pedaços de nabos cozidos.
Tenho aqui um recalcamento que resulta de um jantar em que passava a Galactica na RTP e eu tragava os odiosos tubérculos. Só quando comecei a vomitar, é que a minha torturadora... errr... quer dizer, mãe... a minha mãe se apercebeu que talvez não fosse fita, talvez eu não gostasse genuinamente daquela merda. Como é que era possível, meu Deus, como é que uma criança poderia não gostar de nabos?!
Enfim, foi aí que decidi que um dia seria advogada: para poder processá-la pelos danos irremediáveis que me causou!
Infelizmente, quando acabei o curso, o crime já havia prescrito.
Por isso, já decidi: quando for tempo, eu digo para a dona do asilo de 5ª categoria: "Deixe estar minha senhora, para a minha mãe não tem de se preocupar em arranjar um quarto com janelas e sem baratas e ratos".