Parafraseando a Dr.ª Rute Remédios, as opiniões são como as vaginas: cada uma tem a sua e quem quiser dá-la, dá-a. Neste blog, Julie D´aiglemont dá a sua. Opinião, claro. E nem sempre da forma mais respeitosa. Isso ofende a vossa sensibilidade? Então, ide, ide. Ide ler o programa de um qualquer partido de extrema esquerda, que de certeza é mais consentâneo com vossos princípios morais.





segunda-feira, 13 de junho de 2011

Índice de liberdade económica 2011

Ver aqui em que lugar está Portugal.
Fazer trocadilhos de toda a espécie.
En passant, reparar que estamos um lugar mais acima do que a Albânia (Major Tomé* e restantes membros do Bloco de Esquerda: estamos prestes a atingir a vossa utopia!).

Link ignobilmente roubado daqui.

*ESCLARECIMENTO ADICIONAL: O nome do excelso Major não foi escolhido aleatoriamente. Nos anos 90 do século passado, o utópico militar foi convidado do Herman José no programa "Parabéns". Depois de algumas tentativas de demarcação do regime da então recém extinta União Soviética, o entrevistador perguntou-lhe qual era, então, o paradigma de regime ideal. Para grande surpresa de todos, o ruivo visionário respondeu que era a Albânia. Ora, não vamos esquecer que o partido do qual Tomé era dirigente era a UDP, que junto com o PSR e o Política XXI enforma o Bloco de Esquerda, esse partido tão centrado em causas fracturantes e que atrai tantos jovens com as prioridades bem definidas...

20 comentários:

Anónimo disse...

Curiosamente, ou não, esta esquerda utópica e miserável dos Majores Tomés e dos Louçãs, tem-se limitado, ao longo de 35 anos, a ver a direita no poder a conquistar esses rankings fabulosos terceiro-mundistas, pouco empenhada em mudanças que não sejam as das cadeiras dos poderezinhos internos.
Por isso é que 40% dos portugueses não acreditam nuns, nem noutros.

Pusinko disse...

É por isto que eu gosto deste blog.
Encontras coisas muito curiosas...

Francisco o Pensador disse...

Até a Armenia consegue estar 30 lugares acima de nós.
Jasus, que miséria...
Agora, peço-te desculpas mas vou ter que ir ali um bocadinho bater com a minha cabeça contra a parede. :(

(Ps: Direita ou esquerda, ou centro!...a realidade é que são todos uns nabos!)

Anónimo disse...

"Major Tomé e restantes membros do Bloco de Esquerda: estamos prestes a atingir a vossa utopia!"

Cara Julie:
Só faltou realçar que a "tal" utopia está prestes a ser alcançada sem que os "tais" membros do BE tenham alguma vez posto o traseiro nas cadeiras do poder.

Vamos então continuar a votar alternadamente PS/PSD,CDS porque, ao que tudo indica, vamos no bom caminho.

Anónimo disse...

Faço minhas as palavras do Sr. Anónimo.
Nós ainda vamos lá chegar... mais submarino, menos avião, um dia atingimos os primeiros lugares de todos os rankings (avião, porque agora parece que já ninguém se lembra dos A7 Corsair vindos directamente do deserto do Nevada para a FAP, no tempo do Cavacoide P. Ministro, que matavam um piloto cada vez que levantavam, cujo exemplar a servir de adorno à porta do Campo de Tiro de Alcochete, mostra como se gasta bem o dinheiro dos contribuintes).
Não acho que o Major Tomé seja o melhor exemplo para ilustrar esta questão dos "rankigs" desfavoráveis. Pelo contrário, se hoje se vota livremente nos partidos que nos levaram a pique para o "ranking", é graças à coragem dos militares que deram o peito às balas da ditadura. E, pese embora todos os erros e excessos cometidos pela inexperiência política dos militares de Abril, o Major Tomé esteve lá. Quem nunca lá vi foi o Cavaco, o Mário Soares, ou o Portas.
Pronto, cá fica o meu trocadalho do carilho. lolol

Ska disse...

Já disse, prefiro ir abaixo a rir e a fazer coisas boas do que ficar altivo e a apertar as bochechas do rabo todo empertigado a dar o exemplo mundial.

Catarina Reis disse...

Sempre actual e no top do acontecimento.
Beijos

.:GM:. disse...

Olha os gajos dos partidos das casinhas das bonecas a mandar vir. Ahaha. PS, é centro esquerda, com muito mais conotações à esquerda que à direita. Sempre foi. Curioso como o BE obteve metade dos votos desde as últimas eleições. É prova que aqueles putos rebeldes cresceram e começaram a optar por ideologias políticas a sério.

Malena disse...

Estamos onde estamos e é pena... Não interessa discutir quem, de entre os que nos governaram, nos enterrou neste poço.

Julie D´aiglemont disse...

Fresco e Fofo: ainda bem que disseste 35 anos e não 37, porque a verdadeira esquerda (preciosismo para que não alegues que o PS é direita) também esteve no poder. O nome Vasco Gonçalves e as reservas de ouro desaparecidas dizem-te alguma coisa?

Anónimo: vá lá, toca a ser criativo e a arranjar um nome. Não é por nada, mas assim não sei se há vários anónimos a comentar estes posts fascizoides ou é um só...

CA: os militares de Abril a que te referes são o Costa Gomes, o Spínola e o Kaúlza de Arriaga? É que os capitães começaram a luta por meras questões de indignação perante a progressão na carreira dos oficiais milicianos do exército do quadro permanente. A questão política só se levantou depois de os generais acima os terem manipulado nesse sentido. Vamos lá actualizar esses conhecimentos de História - nem me atrevo a aconselhar-te obras do Rui Ramos, mas aconselho-te Manuel Loff, um activíssimo membro do PC, ao qual ninguém se atreverá a chamar fascista.
E sim, o 25 de Abril foi muito importante. Mas se não fosse o 25 de Novembro, teríamos passado de uma ditadura de direita para uma ditadura de esquerda. E tudo graças a alguns desses militares.

Beijos a todos.

Anónimo disse...

Reduzir o movimentos dos capitães à luta por questões de progressão na carreira dos oficiais milicianos é, no mínimo, uma manifestação de ignorância perante a realidade, pois fica por dizer que, muito mais importante do que a progressão na carreira, era o facto de a guerra ser feita pelos milicianos, enquanto os militares de carreira ficavam dentro do arame farpado (ou nas secretarias dos batalhões) a receber medalhas e promoções. Penso até que a questão das promoções, para quem não tinha a menor intenção de seguir a carreira militar, seria uma questão secundária. Concordo que não haverá nisso muito de revolucionário... tratava-se de salvar a pele, coisa de pouca importância, suponho, na óptica dos "historiadores".
Agora podemos fazer conjecturas, podemos levantar a questão se a entrega do poder a tipos como Costa Gomes, Spínola, Vasco Gonçalves e outros eteceteras do género, foram uma boa opção. A história mostrou-nos que talvez não... Deixo de fora Kaúlza de Arriaga, uma vez que, como salazarista confesso, não teve qualquer intervenção no MFA (aqui está uma actualização de conhecimentos históricos que também ficou por fazer lol), até porque na época andava muito mais ocupado em organizar as redes bombistas e outros movimentos reaccionários que viriam a estar na génese de alguns dos actuais partidos "democratas" com assento parlamentar.
O movimento dos capitães pode, quanto muito, ser acusado de ingenuidade política. As próprias declarações do Major Tomé, acerca da Albânia, são a prova dessa ingenuidade ou, "adolescência ideológica" tardia (lolol). O facto é que não podemos atribuir a culpa do estado da nação a uma "albanização" que nunca se realizou.
Bem pelo contrário na questão do 25 de Novembro sou obrigado a concordar que ele evitou a passagem de uma ditadura para outra. As ditaduras são ditaduras, não são de esquerda, nem de direita, já que o conceito de esquerda/direita é um conceito inerente às posições ocupadas num parlamento, em democracia. A ditadura de Stalin foi tão má quanto a de Pinochet, por muito que isso custe a aceitar a uma certa esquerda e a uma certa direita. O triste desta história dos "vinte e cincos", é que um tirou-nos de uma ditadura, outro evitou que caíssemos noutra, no entanto nenhum deles evitou que caíssemos nesta desgraça.
Sabes que mais? Estou cansado disto. A minha história dá muito trabalho, puxa muito mais pela memória do que a tua história dos livros. Esta história ainda não tinha sido escrita quando estudei... está escrita nas memórias e as memórias de muitos anos, dão muito trabalho a rever e organizar. Principalmente quando pretendemos ser isentos.

Julie D´aiglemont disse...

CA: a "minha" História também não é feita apenas do conhecimento dos historiadores. Vivi os primeiros tempos da revolução numa zona Norte em profunda rotura com o Sul. Ah! E com um pai com memórias ainda muito vívidas dos 2 anos que passou a combater na Guiné, numa guerra que não era a dele nem dos outros combatentes. Alguns dos posteriores heróis da revolução (como o Vasco Lourenço, por exemplo) eram das relações dele. E, curiosamente, ingenuidade não é um adjectivo que o meu pai use para os caracterizar. Mas realmente não combati no ultramar, o meu conhecimento, embora não advindo de um historiador, é por interposta pessoa. O pormenor é que essa pessoa é apenas a mais isenta que conheço.
O Mário Tomé, o Otelo, e os Vascos tinham tanto de ingénuos como eu tenho de politicamento correcta.

Anónimo disse...

Bom, temos então de concluir que os culpados do buraco onde nos encontramos são uns tipos que, em 1974, derrubaram a ditadura.
Não fico admirado. Ainda hoje o D. Duarte acusa dos mesmos crimes e erros, os republicanos de 1910.
Aqueles fulanos que governam há 35 anos, uns cobardes que nunca dariam a cara por nada mais violento do que as peixeiradas do parlamento, são os heróis desta história.
Claro que não há só gente inocente. O facto de eu me considerar de esquerda e não me rever em nenhum destes partidos, é porque vi muitos dos sonhos de uma geração a irem por água abaixo, por causa de gente que se aproveitou do período revolucionário em benefício de projectos políticos que nos levariam a becos sem saída. Ou julgas que não me doeu vê-los chegar a Santa Apolónia, uns como donos da revolução, outros como donos da democracia?
Os militares podem ter cometido muitos erros, mas foram dois ou três anos e com as facções a vigiarem-se, cada um a tentar sacar o seu naco. Mas porra, 35 anos de democracia e chegamos ao século XXI em situação idêntica àquela em que a monarquia nos deixou?
Foram 35 anos perdidos. 35 anos nos quais chegámos a sonhar que os nossos filhos iriam ter uma vida melhor do que a nossa, para agora os vermos a pedir trabalho de chapéu na mão, como no tempo dos nossos pais.
E continuamos a culpar os militares do 25 de Abril?...
Por amor da santa. Eu volto a votar no dia em que houver um referendo para enforcar esta cambada que arruinou o país. Sejam eles de esquerda ou de direita, seja lá isso o que for.

Julie D´aiglemont disse...

CA: sabes o que te digo? Estou cagando e andando! (alerta de plágio) Estou farta de falar de política, carago! Achas que o meu FêCêPê vai voltar a ser campeão? O quê? Não me digas que não és portista! Nãooooooooo!

Anónimo disse...

Como diria um alentejano:
Portistaaaa? Antes queria cagar um pé até ao joelho ahahah.
Digamos que não sou propriamente o típico maluquinho do futebol, não sou anti-FCP e gosto do Porto Cidade. E já vais com sorte lolol.

Anónimo disse...

Julie, um nome é um nome, interessa mais o que eu digo do que quem eu sou (e sim, é só um anónimo a comentar e não, não me conheces de lado nenhum fora do blogue, caso estejas a pensar nisso).

GM, os putos rebeldes começaram a optar por "ideologias políticas a sério"?!?!?!?

Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaahahahahahahahah

Essa anedota foi melhor do que todos os posts da Julie juntos!!!

Curioso, para mim, é o facto do BE, mesmo obtendo metade dos votos desde as últimas eleições, ainda continuar a incomodar muita gente.

Os portugueses não tiveram foi coragem de mudar. Em tempos difíceis preferiram mais daquilo que já conhecem na vã esperança que tudo se resolva em breve.

Mas este governo já nos mostrou uma coisa: daqui a quatro anos vamos estar muito piores do que agora, porque não interessa se os que lá estão são de esquerda, direita, centro. O que interessa é que com as mesmas políticas vamos ter os mesmos resultados e esses já sabemos quais são.

Julie D´aiglemont disse...

Caro anónimo: não me passou pela cabeça que te conhecesse de algum sítio - a paranóia da perseguição ainda não me atingiu. A maior parte dos meus amigos nem sabe que tenho um blog. Só preferia que assinasses com um nome tipo "zé dos anzóis", "pirilampo mágico", ou até "lyonce viktorya", para eu distinguir os anónimos uns dos outros. Como deves calcular, Julie também não é o meu nome... nem Júlia, quanto mais julie! Beijos.

Anonyme disse...

(Do post do Gordo Chino)
"Anónimo: não me insultes o Paulinho, que eu vou-me a ti (se soubesse quem és)."

Pronto, OK OK. A parte do "se soubesse quem és" levou-me a pensar que tu pudesses estar a pensar que me conhecias de algum lado (agora já parecia aquela do CDS do "eu sei que você sabe que eu sei que você sabe"... ahhh não... afinal agora é do PSD).

Mas pensamentos à parte, até agora sou o único Anónimo por aqui... Parece-me um nome tão bom como Julie ou Julia ou... Lyoncé Vyktórya (ou seja lá como se escreve!) Mas penso que se pode arranjar algo que satisfaça ambas as partes hehehe ;)

.:GM:. disse...

Gosto tanto de anónimos... salteados com alho e uma pitada de sal.

Anonymous disse...

Paneleirices para cima de mim, não...