Parafraseando a Dr.ª Rute Remédios, as opiniões são como as vaginas: cada uma tem a sua e quem quiser dá-la, dá-a. Neste blog, Julie D´aiglemont dá a sua. Opinião, claro. E nem sempre da forma mais respeitosa. Isso ofende a vossa sensibilidade? Então, ide, ide. Ide ler o programa de um qualquer partido de extrema esquerda, que de certeza é mais consentâneo com vossos princípios morais.





domingo, 18 de abril de 2010

Yannick Djaló - Parte II

Recebi o seguinte comentário ao post sobre o Yannick Djaló:
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"Simplesmente disse...
A todos os que aqui, ou em vários outros sites, comentam tenho apenas uma questão. Se os cães são da Ana Sofia, e se já se separaram há algum tempo, porque é que a dona ainda não os tinha ido buscar e continuado a tratar dos animais? Negligência e abandono houve sim da parte dessa mulher. Bem hajam"
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Uma vez que TODOS os cães que tenho foram abandonados por outras pessoas (e já cheguei a ter 19), tenho moral para dizer: QUEM ENTREGA UM CÃO NUM CANIL É UM SER DESPREZÍVEL! Seja de quem for o animal. Uma animal não é um objecto descartável. Entregar um animal para abate não deveria ser uma opção legal (infelizmente é).

3 comentários:

Unknown disse...

Discordo minha amiga, pois tenho conhecimento e experiencia propria em como acompanho há 5 anos um cão que está num canil e ainda não foi abatido, assim como a maioria deles. Aliás, não é de todo mal tratado. Colocar um idoso num lar é ser um ser desprezível? Os centros de acolhimento são locais despreziveis?

Julie D´aiglemont disse...

Devido às infames condições de higiene e precárias instalações, os canis não poderiam estar mais longe da comparação com centros de acolhimento ou lares de idosos. Os canis abatem os animais poucos DIAS depois de recepcionados! Colaboro com várias associações que resgatam animais desses matadouros e, infelizmente, a situação real não poderia ser mais diferente do que a que descreve. Relativamente ao caso concreto de que fala, bom, deve ser único em todo o país...

algodaoealfazema disse...

Se me é dada a oportunidade de meter a colher onde não sou chamada, não poderia estar mais de acordo com a Julie. Também eu colaboro com diversas associações que pugnam pelos direitos dos animais e até já fiz voluntariado nos fofíssimos canis municipais, e o que por lá se passa é absolutamente abjecto. Para colmatar a falta de espaço de que os canis se queixam, não é anormal vir a saber que o desfecho da história resulta, invariavelmente, em morte. E por vezes - e que Deus ou o Diabo, um deles, me perdoe - abater um animal nessas condições talvez seja um mal menor, porque de resto, vê-los enjaulados com mais 5 ou 6 da mesma espécie, a conviver com dejectos e imundice, à fome e votados ao abandono, talvez seja pior.
Não conheço esse canil de que fala, mas deve ser a excepção que determina a regra.