Parafraseando a Dr.ª Rute Remédios, as opiniões são como as vaginas: cada uma tem a sua e quem quiser dá-la, dá-a. Neste blog, Julie D´aiglemont dá a sua. Opinião, claro. E nem sempre da forma mais respeitosa. Isso ofende a vossa sensibilidade? Então, ide, ide. Ide ler o programa de um qualquer partido de extrema esquerda, que de certeza é mais consentâneo com vossos princípios morais.





terça-feira, 24 de maio de 2011

Todas as cartas de amor são ridículas (#3)

Esta carta de amor foi enviada a Rosebudd por um colega de Faculdade, que também participava no grupo de teatro. Ora, quis o destino que durante a encenação de "A Cantora Careca", de Ionesco, Tony (sim, o nome do pinga-amor) se tomasse de amores pela rapariga. Decide, então, aproveitar uma cena da peça para tentar beijá-la. Mais uma vez, a reacção de Rosebudd não poderia estar mais nos antípodas da de uma heroína romântica, já que tentou acertar-lhe o passo com alguma violência (o que explica o tom apologético em que toda a carta foi escrita).

(clicar para aumentar)

Desta vez, realço a frase "O beijo enviado por terceiro carece de efeitos de registo e como tal não sei se o contrato será realmente válido e quais os seus verdadeiros intuitos. No entanto é melhor perguntares ao Dr. Horster já que de beijos eu não percebo nada."
Sou capaz de apostar que nunca antes o prof. Heinrich Ewald Horster (docente da cadeira Teoria Geral de Direito Civil) tinha sido citado numa carta de amor.

11 comentários:

Pedro disse...

"a Amizade quando é realn na realidade é realmente para manter e cultivar"

HAHAHAHA :D :D

Fabuloso!

.:GM:. disse...

Toni?? Em todos os sentidos... "zangadita"??? "amiguinho"??? Para além daquela frase maravilhosa já mencionada pelo Pedro... Há coisas fantásticas, e a tua amiga Rosebudd deve ter passado por umas bem interessantes.... :-P

Anónimo disse...

Com um amiguinho assim, não há como resistir. É um doce, apesar de não perceber nada de beijos:)

Ísis disse...

Isso é mau...não percebe nada de beijos...hummm

Anónimo disse...

A minha alma está parva. E não... O Dr. Horster definitivamente não encaixa nesta circunstância. Essa fez-me rir a bandeiras despregadas. Ia fazendo xixi ao imaginar o caso prático "António beija Berrrta...".

Queen of Hearts (o Blogger está parvo outra vez)

Prezado disse...

Vai de pantufas, o poeta....

Julie D´aiglemont disse...

Já me tinha esquecido do António e da Berrrrrta! E havia realmente vários Antónios no meu ano e uma Berta, que estava farta das piadas que toda a gente fazia com os casos práticos do homem!

AvoGi disse...

ridiculas? não. sinceras na altura e só parvas anos depois
kis :=)

Loira disse...

Adorei!

Isto é que é amor :)

**

Queen of Hearts disse...

Ehehehe, sim, ele foi meu professor, em Braga! Tinha tanto medo dele (croma) que quando tive de ir a oral de Teoria até decorei metade do Código Civil (dizia-se que ele não permitia a consulta do código). Mas até gostei bastante dele como professor, era do género... primeiro estranha-se, depois entranha-se. Olha... esses é que eram os bons tempos, vejo agora. :)

Avelino disse...

uma carta de amor é algo maravilhoso.
mostra o que vai dentro de um coraçao,de quem não tem coragem de falar.
e sobretudo estas cartas de amor acho-as mais sinceras de muitas palavras, que sao ditas por dizer.

AS PALAVRAS ESTAO GASTAS, JÁ NAO FAZEM SENTIDO.

UM ABRAÇO