Esta carta de amor foi enviada a Rosebudd por um colega de Faculdade, que também participava no grupo de teatro. Ora, quis o destino que durante a encenação de "A Cantora Careca", de Ionesco, Tony (sim, o nome do pinga-amor) se tomasse de amores pela rapariga. Decide, então, aproveitar uma cena da peça para tentar beijá-la. Mais uma vez, a reacção de Rosebudd não poderia estar mais nos antípodas da de uma heroína romântica, já que tentou acertar-lhe o passo com alguma violência (o que explica o tom apologético em que toda a carta foi escrita).
Desta vez, realço a frase "O beijo enviado por terceiro carece de efeitos de registo e como tal não sei se o contrato será realmente válido e quais os seus verdadeiros intuitos. No entanto é melhor perguntares ao Dr. Horster já que de beijos eu não percebo nada."
Sou capaz de apostar que nunca antes o prof. Heinrich Ewald Horster (docente da cadeira Teoria Geral de Direito Civil) tinha sido citado numa carta de amor.
Sou capaz de apostar que nunca antes o prof. Heinrich Ewald Horster (docente da cadeira Teoria Geral de Direito Civil) tinha sido citado numa carta de amor.
11 comentários:
"a Amizade quando é realn na realidade é realmente para manter e cultivar"
HAHAHAHA :D :D
Fabuloso!
Toni?? Em todos os sentidos... "zangadita"??? "amiguinho"??? Para além daquela frase maravilhosa já mencionada pelo Pedro... Há coisas fantásticas, e a tua amiga Rosebudd deve ter passado por umas bem interessantes.... :-P
Com um amiguinho assim, não há como resistir. É um doce, apesar de não perceber nada de beijos:)
Isso é mau...não percebe nada de beijos...hummm
A minha alma está parva. E não... O Dr. Horster definitivamente não encaixa nesta circunstância. Essa fez-me rir a bandeiras despregadas. Ia fazendo xixi ao imaginar o caso prático "António beija Berrrta...".
Queen of Hearts (o Blogger está parvo outra vez)
Vai de pantufas, o poeta....
Já me tinha esquecido do António e da Berrrrrta! E havia realmente vários Antónios no meu ano e uma Berta, que estava farta das piadas que toda a gente fazia com os casos práticos do homem!
ridiculas? não. sinceras na altura e só parvas anos depois
kis :=)
Adorei!
Isto é que é amor :)
**
Ehehehe, sim, ele foi meu professor, em Braga! Tinha tanto medo dele (croma) que quando tive de ir a oral de Teoria até decorei metade do Código Civil (dizia-se que ele não permitia a consulta do código). Mas até gostei bastante dele como professor, era do género... primeiro estranha-se, depois entranha-se. Olha... esses é que eram os bons tempos, vejo agora. :)
uma carta de amor é algo maravilhoso.
mostra o que vai dentro de um coraçao,de quem não tem coragem de falar.
e sobretudo estas cartas de amor acho-as mais sinceras de muitas palavras, que sao ditas por dizer.
AS PALAVRAS ESTAO GASTAS, JÁ NAO FAZEM SENTIDO.
UM ABRAÇO
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