Parafraseando a Dr.ª Rute Remédios, as opiniões são como as vaginas: cada uma tem a sua e quem quiser dá-la, dá-a. Neste blog, Julie D´aiglemont dá a sua. Opinião, claro. E nem sempre da forma mais respeitosa. Isso ofende a vossa sensibilidade? Então, ide, ide. Ide ler o programa de um qualquer partido de extrema esquerda, que de certeza é mais consentâneo com vossos princípios morais.





terça-feira, 6 de julho de 2010

Numa televisão perto de si...

No Domingo à noite, estava eu repousando em minha cama (no remanso de meu lar, como diria um árbitro) quando fui despertada por minha prestimosa mãezinha, que só me dizia o seguinte: "Liga a televisão no canal 1. Liga." E eu perguntava porquê, mas só ouvia um imperioso "liga" como resposta.
Enfim, liguei.
Pois perfilavam-se no ecrã Bruno Nogueira (apresentador do programa), Marco Horácio e a razão pela qual vi logo justificada a excitação (salvo seja) de minha mãe: Tino de Rans.
Apanhei a conversa a meio, mas percebi que o auto-denominado "calceteiro man" tem um projecto jornalístico em mente: um jornal com a periodicidade de 10 anos entre cada número, chamado "Há Press" - diz que quer ser fundador do jornalismo tântrico.
Perante esta tirada, Marco Horácio explode em gargalhadas e diz: "Mas o que é que este gajo anda a fumar, que eu tamém quero?" Bruno Nogueira responde: "Erva. Não é Tino? E a erva é natural."
E eis que Tino profere as palavras que espero que se tornem imortais: "A erva é natural e o gado gosta. Mas o gado também gosta de farelo misturado com água."
A seguir entrou Zé Zé Camarinha, que até telefonou a uma bifa em directo.
Mas não consegui prestar a atenção devida. A minha mente ainda estava lá atrás, na dimensão espácio-temporal em que julgo que pela primeira vez foi feita ligação directa entre o uso de drogas leves e a agro-pecuária.

5 comentários:

Dora disse...

Tenho gravado mas ainda não vi. Já me cheira a palhaçada a mais...

Salustio disse...

O Tino uma vez pagou-me um jantar por lhe ter feito um site "oficial" sem ele saber (só descobriu depois e ficou muito contente). Veio a Lisboa com uma pasta cheia de exemplares da autobiografia ("De Palanque em Palanque") e, no fim da noite, abandonou o convívio para perseguir uma adolescente porque, segundo ele, "é uma caridade que se faz". Foi a queda de um mito.

Catarina Reis disse...

Não vi, e fico com pena de não ter visto, deve ter sido hilariante... e bem estou a precisar de rir.
Bjs

Julie D´aiglemont disse...

Devo confessar que contribui para os royalties do livro de "Palanque em Palanque". Aliás, um dia destes será objecto de um post nesta espelunca.

Luis Baptista disse...

ahah vi esta cena em directo... achei-me um felizardo!