Um Juiz do Porto, farto de esperar pela “deprecada” – um pedido de diligência noutra comarca – mandou este ofício para um Juízo Cível de Lisboa:
“A deprecada a que me refiro nasceu a 25.02.1996. E, neste momento, embora um pouco tarde, não queria deixar de pedir a V. Ex.ª - não o cumprimento da deprecada, uma vez que, certamente, isso iria dar muito trabalho aos funcionários desse tribunal – que transmitisse à visada os meus cumprimentos pela passagem do seu quarto aniversário natalício. Já agora, e dado o tempo que já passou, solicitava a V. Ex.ª que me informasse se já anda sozinha, já fala, já conhece as pessoas e as cores, etc. Desde já muito grato pela atenção dispensada. O juiz de Direito.”
“A deprecada a que me refiro nasceu a 25.02.1996. E, neste momento, embora um pouco tarde, não queria deixar de pedir a V. Ex.ª - não o cumprimento da deprecada, uma vez que, certamente, isso iria dar muito trabalho aos funcionários desse tribunal – que transmitisse à visada os meus cumprimentos pela passagem do seu quarto aniversário natalício. Já agora, e dado o tempo que já passou, solicitava a V. Ex.ª que me informasse se já anda sozinha, já fala, já conhece as pessoas e as cores, etc. Desde já muito grato pela atenção dispensada. O juiz de Direito.”
In “As Extraordinárias Aventuras da Justiça Portuguesa” – de Sofia Pinto Coelho
1 comentário:
:D
e viva as comarcas pequenas e tranquilas
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