Parafraseando a Dr.ª Rute Remédios, as opiniões são como as vaginas: cada uma tem a sua e quem quiser dá-la, dá-a. Neste blog, Julie D´aiglemont dá a sua. Opinião, claro. E nem sempre da forma mais respeitosa. Isso ofende a vossa sensibilidade? Então, ide, ide. Ide ler o programa de um qualquer partido de extrema esquerda, que de certeza é mais consentâneo com vossos princípios morais.





segunda-feira, 14 de junho de 2010

Anais da Justiça (#2)

Um Juiz do Porto, farto de esperar pela “deprecada” – um pedido de diligência noutra comarca – mandou este ofício para um Juízo Cível de Lisboa:
A deprecada a que me refiro nasceu a 25.02.1996. E, neste momento, embora um pouco tarde, não queria deixar de pedir a V. Ex.ª - não o cumprimento da deprecada, uma vez que, certamente, isso iria dar muito trabalho aos funcionários desse tribunal – que transmitisse à visada os meus cumprimentos pela passagem do seu quarto aniversário natalício. Já agora, e dado o tempo que já passou, solicitava a V. Ex.ª que me informasse se já anda sozinha, já fala, já conhece as pessoas e as cores, etc. Desde já muito grato pela atenção dispensada. O juiz de Direito.”

In “As Extraordinárias Aventuras da Justiça Portuguesa” – de Sofia Pinto Coelho

1 comentário:

JCA disse...

:D

e viva as comarcas pequenas e tranquilas